Nossa padroeira...
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Conta-se que no século XV, na ilha de Creta, um comerciante havia roubado o quadro original e o levado para Roma. Durante a viagem foram atingidos por uma forte tempestade e a intercessão da Mãe do Perpétuo Socorro salvara a vida de todos. Anos depois, antes de morrer, o comerciante confiou o quadro à esposa com o pedido que o levasse à Igreja, mas a mulher não cumpriu o pedido. Algum tempo depois Nossa Senhora aparecera a uma criança, filha da família, e pediu que o quadro fosse levado à Igreja de São Mateus, onde permaneceu por muitos anos.
Roma foi invadida pelo franceses, a igreja de São Mateus destruída e o quadro levado para outro lugar, permanecido esquecido por algum tempo.
Em 1866, o Papa Pio IX confiou o quadro aos missionários redentoristas que divulgaram sua devoção pelo mundo inteiro. Em diversos lugares do mundo ´toda quarta - feira é possível encontrar devotos reunidos diante de um quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro entregando suas necessidades à Mãe e junto com ela intercedendo pelos necessitados do mundo inteiro. Inúmeras são as graças, eu testemunho muitas delas na minha vida, alcançadas pela intercessão da Mãe que incansavelmente diz a Jesus: "Eles não têm mais vinho".
O quadro é cheio de significados: a Mãe de Deus, Jesus seu divino Filho, os arcanjos Gabriel e Miguel que mostram os instrumentos da Paixão de Cristo. O menino lança - se nos braços da Mãe, assustados pela visão, deixa escorregar a sandália do pé direito. Maria, olha cheia de compaixão para quem a contempla, apelando para nós, homens e mulheres evitarmos o pecado que tanto fere o coração do seu divino Filho.
Ó Mãe do Perpétuo Socorro, socorrei -nos na dor, amparai - nos nas angústias, sede nosso consolo na vida e na morte. Amém.
Nossa devoção...
São Sebastião
São Sebastião nasceu em Petrória *, na Itália, de acordo com Santo Ambrósio, por volta do século III. Pertencente a uma família cristã, foi batizado em criança. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do Imperador Diocleciano.
Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e ativo. Fazia de tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho, Tibúrcio, foram convertidos por ele.
Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve, então, que comparecer ante o imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento. O imperador se queixou de que tinha confiado nele, esperava dele uma brilhante carreira e ele o havia traído.
Diante do Imperador, Sebastião não negou a sua fé e foi condenado à morte, sem direito à apelação. Amarrado a um tronco, foi varado por flechas, na presença da guarda pretoriana. No entanto, uma viúva chamada Irene retirou as flechas do peito de Sebastião e o tratou.
Assim que se recuperou, demonstrando muita coragem, se apresentou novamente diante do Imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até a morte. O fato ocorreu no dia 20 de janeiro de 288.
Nossa Igreja...
A Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está situada no centro da vila de Paus Brancos às margens da estrada principal que liga o distrito a CE - 060. Faz parte da Paróquia de São Francisco do Bairro da Maravilha, Quixeramobim-CE, que por sua vez pertence a Diocese de Quixadá, integrante da Arquidiocese de Fortaleza.
A atual igreja surgiu em substituição a uma pequena igrejinha da antiga fazenda, Foi construída, em 1922, pelo senhor Antonio Figueiro do Rego. A atual capela de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro é a maior e mais antiga da região. Possui um dos mais famosos sinos por sua batida muito forte. As festas da padroeira remontam a década de 1930, quando a capela encontrava-se sob a jurisdição da paróquia de Mineirolêndia.
